Você não está sonhando, eu sou bonito assim mesmo!

APÓS UMA LONGA LUTA CONTRA O CÂNCER, MORRE JOSÉ ALENCAR

Segundo informações das Redes de Tv Globo e Record, o empresário e vice-presidente da República durante o governo de Lula (2003-2006/2007-2010), José Alencar, aos 79 anos, morreu na tarde desta terça(29) no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Alencar estava internado desde a tarde de ontem, quando sentiu-se mal em sua residência, por conta de uma obstrução intestinal devido ao câncer. Ele estava sedado e o seu coração parou no início da tarde.

José Alencar lutava contra a doença desde 1997.

APÓS NOVA CIRURGIA, BLOGUEIRO RICARDO GAMA PASSA BEM

Ricardo Gama
Foto: Reprodução da Internet

Carlos Pinho. . .

Após um atentado sofrido em plena luz do dia na última quarta-feira (23/03), o advogado, jornalista e blogueiro Ricardo Gama, de 40 anos, passa bem depois de uma cirurgia no maxilar, realizada na noite desta segunda, num hospital de Copacabana, Zona Sul do Rio. A intervenção durou três horas e meia e teve o objetivo de fixar o osso maxilar. Antes desta, ele passara por uma outra, de quatro horas, na semana passada, já que havia sido atingido por dois tiros na cabeça e um no peito.

Ricardo Gama possui um blog onde escreve artigos e apresenta vídeos de crítica ao poder público e denúncias de corrupção. Seus principais alvos são o atual governo estadual e a prefeitura do Rio. Segundo os elementos já reunidos pela polícia, não resta dúvida de que o ataque tenha sido motivado pelos textos e denúncias divulgadas em sua página.

Numa rápida entrevista dada, na manhã desta terça-feira, ao programa BandNews Rio – Primeira Edição, com os jornalistas Ricardo Boechat e Rodolpho Schneider, Ricardo Gama, ainda em recuperação, disse que recebia ameaças por conta de suas denúncias, mas que não acreditava que alguém fosse capaz de chegar a tal ponto. Falou também que no dia do atentado, saiu de casa “meio aéreo” e foi surpreendido. Testemunhas relatam que os tiros foram disparados por um homem que passava num veículo de cor prata.

Vasco e Fluminense empatam e decepcionam

Emerson, do Flu, e o estreante Alecsandro, do Vasco:

Atuações discretas.

Foto: Wallace Teixeira  / Photocamera

Por Carlos Pinho. . .

Quem esperava ver um jogão, se enganou. Pela quinta rodada da Taça Rio, Tricolores e Cruzmaltinos presenciaram uma partida sem muita graça e nenhum gol.

Pelo lado do Vasco, apesar das saídas do gol que levaram os torcedores ao desespero, o goleiro Fernando Prass fez boas defesas. Durante os noventa minutos, a equipe comandada por Ricardo Gomes produziu quatro lances de perigo: um belo chute de Éder Luís no travessão; uma falta cobrada pelo meia Bernardo e defendida por Ricardo Berna e um chute de primeira do mesmo, fazendo o arqueiro tricolor buscar no ângulo. No segundo tempo, Éder Luís perdeu uma chance incrível, na cara do gol.

O Fluminense iniciou o clássico na ofensiva. Dario Conca chutou de fora da área, exigindo defesa de Prass. Logo em seguida: cruzamento pela esquerda e Fred não aproveitou. Na segunda etapa, com a entrada de Deco, o time das Laranjeiras tentou, tentou e não teve sucesso. Quase marcaram com o meia lusobrasileiro e com o lateral Júlio César. Ambos pararam na muralha vascaína. Marcado de perto pelo zagueiro Dedé, Fred pouco produziu.

Numa partida em que os destaques foram os goleiros, nada poderia ir além de um amargo 0 a 0. Não deixou de ser bom para o Vasco, que se mantém na liderança do grupo A, com 10 pontos. Para o Fluminense, um resultado que só atrapalha, já que não tirou-o da incômoda terceira posição, com apenas 8 pontos. 

Verde e vermelha.

Animais falantes!?

Briga por direitos de transmissão do Brasileiro deve parar na Justiça

Reproduzindo a matéria do Jornalista Ricardo Perrone:

Sexta-feira, 25/03/2011 - 10:37

A decisão do Clube dos 13 de assinar contrato com a Rede TV! usando procuração dada por times que já fecharam com a Globo imbicou a disputa para uma guerra na Justiça.

Nada que afete a transmissão do próximo Brasileirão. Mas, se não houver acordo até lá, as edições seguintes podem ficar sem TV até uma definição final nos tribunais. Veja o que cada lado pode fazer.

Clubes rebeldes - Aqueles que assinaram com a Globo terão que ir à Justiça para dizer que não reconhecem o direito do Clube dos 13 de firmar contrato com eles. Portanto, consideram inválido o acordo com a Rede TV!. Assim, tentariam impedir a emissora de transmitir as partidas.

Rede TV! - Caso seja impedida de transmitir os jogos, pode acionar o Clube dos 13 na Justiça. Alegaria que a entidade vendeu os direitos de transmissão das partidas de 15 equipes e não entregou.

Clube dos 13 – Pode acionar os rebeldes sob a alegação de que eles desrespeitaram as procurações e não cumpriram o contrato, causando perdas e danos à entidade.

Globo – Caso fique impedida de exibir as partidas, pode acionar os clubes que venderam os direitos de transmissão para ela.

Cade - Ligado ao Ministério da Justiça, o órgão deverá investigar denúncias feitas pelo C13 para verificar se houve violação aos direitos de concorrência de mercado. Se achar que é o caso, abre um processo, que costuma levar anos.

Fonte: Blog do Perrone - UOL

DEPOIS DE BARACK OBAMA, AGORA É A VEZ DA DENGUE TIPO 4 CHEGAR AO RIO

 Foco de dengue no Largo da Carioca, Centro do Rio de Janeiro

Foto: José Carlos Pereira de Carvalho

Por Carlos Pinho. . .

Foram diagnosticados os dois primeiros casos da tão temida dengue tipo 4 no Rio de Janeiro. São duas irmãs, moradoras de Niterói, de 21 e 22 anos. São os primeiros casos fora do eixo Norte/Nordeste.

Reproduzindo um trecho da matéria do Metro Rio, de 24 de março de 2011:

“Apesar de os sintomas (febre, sonolência, dor no corpo e pressão baixa) não serem diferentes daqueles causados pelos sorotipos 1, 2 e 3, a variação preocupa porque grande parte da população está desprotegida em relação a esse vírus. Por isso, há o risco deste tipo se tornar uma epidemia”.

As irmãs já receberam alta e passam bem. As suas identidades foram preservadas pela Secretaria de Saúde. A investigação preliminar apontou que a contaminação deu-se dentro do estado, já que nenhuma das duas viajara recentemente.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, não foram encontrados dados na literatura que apontem ser esse vírus mais agressivo que os outros.

Entretanto, o risco de epidemia não está descartado, pois ainda não há no estado imunização para esse tipo de vírus. Portanto, quem já sofreu com a dengue, não está livre desse novo vírus.

Fica o aviso às autoridades: levem à sério essa questão delicada. E à população, que não pare de fiscalizar também qualquer foco da doença. Não podemos permitir que mais famílias sofram com a dengue.

Los Caprichos de Goya

Francisco José de Goya y Lucientes, geralmente conhecido apenas como Goya, é considerado por muitos “o Shakespeare dos pincéis”. Nascido em 30 de março de 1746, em Saragoça (Espanha) e falecido em 15 de abril de 1828 em Bordéus (França), pintou realidade, comédia, tragédia, sátira. Retratou nobres, comuns, demônios, prostitutas, touros, deuses, feiticeiros e, algumas vezes, utilizou-se do obsceno.
Suas primeiras obras foram para a Igreja Nossa Senhora do Pilar, em Saragoça, para o Palácio de Sobradiel e o Monastério Aula Dei. Casou-se com Josefa Bayeu, mudou-se para Madrid e durante seus primeiros anos lá trabalhou para fábricas fazendo desenhos para tapeçarias. São desse período os desenhos que mais fizeram fama, no entanto, a vontade maior de Goya não era retratar paisagens, como se vê em suas obras futuras. Ele provou ser um mestre dos métodos convencionais, principalmente na obra “La Crucificada”, de 1780. A partir daí começou a receber encomendas da aristocracia, e acabou sendo nomeado “Primeiro Pintor da Câmara do Rei”.
Antes de tal obra ser realizada, Goya, em 1792, em uma viagem, contraiu uma doença desconhecida (na época) que o deixou temporariamente paralítico, parcialmente cego e completamente surdo. Parcialmente recuperado, retornou seus trabalhos para a Corte em 1793, porém começou a também pintar de acordo com as suas próprias inspirações. A partir daí Goya se libertou e se mostrou mais expressivo, e também mais melancólico, triste e crítico. Perdeu o respeito pela Corte e iniciou uma série de pinturas que expressam cruamente como realmente eram, por trás das belas ou não tão belas roupas, não só os nobres, como as demais pessoas. Isso perdurou e se acentuou por volta dos anos de 1810 a 1814, quando produziu sua famosa série “Los Desastres de La Guerra”. Fato que gera dúvida em relação ao porquê de Goya ter perdido sua vivacidade e seu dinamismo: terá sido a doença, a hipocrisia das pessoas ao seu redor ou as repressivas guerras napoleônicas que estavam ocorrendo? Goya vivenciou muitas mortes, esquartejamentos, pessoas sendo guilhotinadas. E nem mesmo Picasso, em sua obra “Guernica”, foi cru e real como Goya. Afinal, Goya encontrava-se na Espanha quando as tropas napoleônicas lá estavam. Picasso, enquanto Guernica era cruelmente destruída durante a Guerra Civil Espanhola, encontrava-se em Paris passeando pela Rive Gauche. A Inquisição censurou muitas das obras de Goya, chegou a processá-lo mas ele conseguiu se livrar. As últimas obras desse gênio atormentado foram as chamadas “Pinturas Negras”, que se encontram no Museu do Prado. Referem-se, em sua maioria, à repressão do reinado absolutista de Fernando VII. Em 1824, ele se exilou em Bordeaux, França, onde veio morrer em 1828.
Los Caprichos são uma série de 80 obras realizadas por Goya, gravadas em chapas de metal inglês, trabalhadas com água-forte, água-tinta, estilete, raspador. Expostas no Instituto Cervantes (R. Visconde de Ouro Preto - 62, Botafogo - RJ) , de 18/03 a 27/04 (2a a 6a das 10:00h às 19:00h e aos sábados das 10:00h às 14:00h, entrada gratuita), a série é quase corrosiva, assustadora. Pintadas enquanto Goya se encontrava doente, ele as justifica afirmando que a pintura também pode censurar “os erros e os vícios humanos”. Los Caprichos possuem uma grande carga crítica. As 36 primeiras gravuras retratam o amor, o casamento forjado e a prostituição, como, por exemplo, na obra “Belos Conselhos”, em que é retratada uma mãe aconselhando e estimulando a filha a se prostituir. Ou em “Deus a perdoe: e era sua mãe”, em que a mãe prostitui a própria filha. Da 37a a 42a gravura, Goya retrata asnos e a partir da 43a retrata bruxas, diabos, duendes e frades. Elas representam a repressão, a hipocrisia e a sua revolta para com tais fatos. O que mais chama atenção em suas obras são, sem dúvidas, os rostos. As expressões feias, mais que isso, horrorosas, quase colocam medo e dão um ar de terror. São cheias de vida e de energia, no entanto, não vida em um sentido alegre, mas em um sentido melancólico, quase arrepiante. O objetivo de Goya era justamente mostrar no rosto dos próprios o quanto eram mesquinhos.


















Goya percorreu a pintura espanhola e européia desde o rococó, o neoclassicismo, até ao romantismo. Suas obras constituem um total muito abundante e extravagante. A série “Los Caprichos”, depois de expostas no Rio, irão para Brasília, onde ficarão de 28/06 a 14/08, em seguida para Salvador, 22/08 a 16/09 e Belo Horizonte, 27/09 a 26/10 (anteriormente já estiveram em São Paulo). Vale a pena conferir as expressões que, provavelmente, antecederam diversas outras do cinema de gênero terror!

SEIS DIAS: FOI O TEMPO QUE O JAPÃO LEVOU PARA RECONSTRUIR RODOVIA DESTRUÍDA POR TERREMOTO

 Foto tirada no dia 11 de março mostra rodovia destruída em Naka

Foto: AP

A mesma rodovia, em foto tirada no dia 17 de março

Foto: AP

Por Carlos Pinho. . .

Caro leitor, após ver essas fotos, olhe aquela obra do governo perto da sua casa e que está há um tempão a passos de tartaruga. Senão, parada. Veja para as ruas esburacadas do seu bairro. Lembre das promessas e mais promessas, projeto e mais projetos que não passam do papel.

O exemplo japonês está além dos trâmites políticos e administrativos. É uma questão de comportamento social. Conduta. Cabe aos brasileiros uma reflexão sobre sociedade. Por que temos essa classe política? Por que os nossos direitos são feridos frequentemente, até por quem deveria nos representar?

Esse simples exemplo pode trazer uma reflexão além da manjada atribuição de culpa: “Tá assim por causa de Fulano, Beltrano, Ciclano”. Não serão nossos políticos reflexos do nosso povo?

Podemos aprofundar e perguntarmo-nos sobre que tipo de nação nós somos.

Personagens II, a missão

Como havia dito anteriormente, estes são os outros personagens dos quadrinhos do Dogcão e sua turma. Com um total de 15 personagens que fazem da internet um lugar mais divertido para se navegar. É lógico que a turma do Dogcão não estão sozinhos, pois as tiras contam com a participação especial de figuras famosas como Jesus Cristo, Ryu, Chewbacca, Sarney, Hulk, Huguinho, Zezinho, Luizinho, entre outros. Em breve todos vocês, visitantes do blog A Notícia no Divã, poderão aproveitar o que há de mais idiota nas minhas criações

Beu

Beu é um personagem que representa a maldade. Ele é um Diabo cruel, que tenta ferrar com todos, mas acaba sempre levando a pior.

Este personagem foi criado para transformar a personificação do mal que todos temem, mas que nem todos acreditam, em piada, como tudo que se envolve nos quadrinhos do Dogcão e Sua Turma. Foi criado em 2009 para completar a lista de 15 personagens da turma.

Godofredo

Godofredo é um extraterrestre muito sério, que não possui senso de humor e não gosta de seres idiotas, como o Dogcão. Ele veio para o Planeta Terra com o objetivo de trazer paz, prosperidade e conhecimento aos habitantes. O ET Godofredo sonha em participar do Big Brother, fazer teatro e virar um ator global.

Este personagem nasceu seis anos após a criação do Dogcão, em 2000. Surgiu junto com o Peticuloso (canário) e o Orlock (coruja). É um dos principais personagens, mas por ser sério demais, vive sofrendo as piadas.

Galouco

Galouco, como o próprio nome diz, é um galo com doença mental. Ele só fala CÓH! Em todas as tiras que ele aparece. Acabou!

Ele foi criado em 2009 para completar a turma do Dogcão.

Tinha

Tinha é a abreviatura de Gatinha. Ela é muito fofa e delicada, ou seja, muito lindinha, mas como na turma do Dogcão não há espaço para bichinhos fofos, reservei para a gatinha fofinha uma personalidade sanguinária. Por trás de uma aparência inofensiva, há uma máquina de rasgar corpos. Por algum motivo misterioso e com uma explicação inexplicável (isso mesmo), a Tinha se transforma em uma cruel assassina.

Para criar a Tinha, a única menina dentre os 15 personagens da turma, eu me inspirei na minha namorada. Calma! Quando a Tiça acorda, por trás daquela aparência delicada e angelical há um incrível mau-humor matinal. Eu aconselho a não fazer piadas como eu faço, mas eu sinceramente não resisto!

Pafúncio

Pafúcio é uma lesma ambiciosa que tenta inúmeras vezes destruir o mundo. É obstinado e burro. Sem se dar conta de que vive no planeta que quer destruir, ele sempre tem planos absurdos e escrotos para tentar (inutilmente) acabar com a Terra.

Criei este personagem em 2009 para completar a turma. Minha inspiração foi no Cérebro, da dupla Pink & Cérebro, da Looney Tunes.

Aspílio

Esta lesma rosa representa os gays nos quadrinhos do Dogcão e Sua Turma. Ele é o fiel escudeiro de Pafúncio. Aspílio segue a lesma verde em todas as suas loucuras e o apóia nas mais insanas maneiras de destruir o mundo. Apesar de estar ao lado do Pafúncio por amá-lo, ele nega. Aspílio é uma bicha discreta.

Criei este personagem em 2009 para compor a lista de personagens da turma do Dogcão.

Taclárcio

Este personagem representa os religiosos. Taclárcio é um ornitorrinco que segue a bíblia, ele procura sempre agir de forma sensata e correta, dando bons conselhos aos outros personagens da turma e raramente fica nervoso. Taclárcio questiona a sua existência pelo fato de ser um animal muito esquisito. Ele quer saber o que realmente ele é, um pato no corpo de um castor, ou um esquilo com bico de pato.

Assim como a maioria dos personagens, ele surgiu em 2009 para completar a turma. Eu não sei porque inventei certos nomes, simplesmente vieram à cabeça. Escolhi um ornitorrinco pelo fato deste animal ser no mínimo uma piada da natureza. Eita bicho estranho!

Peticuloso

Peticuloso é chato pra caráio. Ele é um canário cabeçudo e carente, que vive correndo atrás de novas amizades, mas não consegue por ser um verdadeiro pé-no-saco. Ele é grudento e insistente, por isso todos os personagens do site o odeiam, até mesmo os personagens convidados, como Jesus Cristo. É um dos principais e mais ativos personagens do site. Ele sempre sofre as piadas.

Criei este personagem em 2000, junto com o Godofredo (ET) e o Orlock (coruja), sendo assim um dos primeiros personagens a entrar para a galeria. Sua personalidade foi totalmente inventada, mas o nome... alguém sofre sempre quando este personagem aparece. Ninguém mandou ser chamado de Peticuloso pela tia. Não citarei nomes!

Metropolis - Um filme de 1927 que se mantém atual

Após ter aberto as portas para o discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, no último domingo, 18 de março, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro começa o ano tendo como sua real primeira atração a exibição do filme “Metropolis“ ao som da Orquestra Sinfônica do próprio Theatro Municipal, nos dias 21, 22 e 23 de março. O Theatro exibe uma nova versão, pela segunda vez no Brasil (a primeira foi ano passado em São Paulo), que foi encontrada na Argentida em 2008, com 30 minutos a mais do que a já conhecida.
Produzido em 1927 pelo cineasta austríaco Fritz Lang, o filme alemão é uma ficção científica que, por sinal, talvez tenha sido o primeiro (no mínimo, um dos primeiros) a abordar questões como a possibilidade de desumanização causada pelo uso e dependência excessiva de máquinas e em que há aparição de um homem-máquina (robô é denominação ainda inexistente na época).
Ambientado no século XXI, o filme retratada a idéia de Lang (e de Thea Van Harbou, com quem viria a casar, autora do romance em que se baseou o filme, e co-autora do roteiro em parceria com Lang), de como seria a humanidade em 2016: uma divisão de classes em que a privilegiada viveria pomposamente e a dos trabalhadores viveria nos subsolos da cidade, trabalhando em turnos de 10 horas e escravizados pelas máquinas. Em meio à tanta amargura e miséria, a jovem Maria (nome que representa religiosidade) prega a fé de que um intermediador virá e os representará na reivindicação e obtenção de seus direitos. Tal intermediador surge na face do filho do único governante da cidade, que se apaixona por Maria. É colocada na máquina-homem já construída, a mando do governante, o rosto de Maria (que era vista como uma santa) e uma personalidade oposta a dela (representando os sete pecados capitais), de modo a ser plantada entre os trabalhadores em seu lugar para criar discórdia. Daí se desenvolve uma trama com direito a muitos efeitos especiais, que representam o máximo do “cinema de arquitetura” de Lang: cenários gigantescos representando os arranha-céus de Nova York, por exemplo. É até engraçado perceber o quão desenvolvido é o modo como ele representa a cidade com diversos viadutos suspensos, carros (até congestionamentos) e trens, e também reparar em pequenos detalhes, como os aviões retratados em estilo quase que de 14 Bis.
A obra Metropolis é considerada por muitos o ápice do expressionismo alemão. O filme se destaca não só pelo seu enredo surpreendente na época e que, ainda hoje, se mantém atual, mas como pela capacidade incrível que tiveram em realizá-lo com tantos efeitos especiais. Ao assistir o filme, é preciso manter em mente o fato de que ele foi feito há mais de 80 anos. Na época, um fracasso de bilheterias que faliu a companhia de Lang, hoje, tem seu merecido reconhecimento. Quando se pensa em quando foi produzido, sem quase nenhum recurso (ainda não havia nem som nos filmes), percebe-se o quanto ele é genial. Cansativo para alguns devido a sua duração de 2h30min, é fácil entender porque não fez sucesso na época: a mente dos telespectadores não acompanhava o que hoje já é comum vermos, discutirmos e imaginarmos (ou até mesmo vivermos). O ponto mais alto do filme é a metáfora "O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração!", concretizada no final do filme; em algumas versões aparece de uma forma mais poética: "Entre a mente que planeja e as mãos que constroem deve haver um mediador... E este só pode ser o coração".
Gottfried Huppertz foi quem escreveu o acompanhamento musical desse grande projeto de Lang. Diferentemente de como era comum na época, a música de Huppertz foi composta durante a produção do filme, e não depois. De modo que, teve muito tempo para realizar sua composição, o que proporcionou a ela excelente qualidade, reunindo elementos do romantismo tardio e do modernismo da época.
Não se pode deixar de dizer o quanto a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal merece longos aplausos de pé. Regida pelo Maestro Silvio Viegas, tocam divinamente e encaixam perfeitamente a sua música nas cenas. É fácil perceber o quanto é grande o talento de todos os integrantes/contratados.
Além disso, outro fato que não pode deixar de ser citado, é o quanto o Theatro Municipal está maravilhoso após as reformas realizadas. Mais belo que nunca, é patrimônio cultural não só do Rio de Janeiro, como da humanidade. Considerado uma das 7 Maravilhas do Rio de Janeiro, é inquestionável que, todo turista e, inclusive, todo carioca, deve conhecê-lo.
Hoje, às 20h30min, ocorre a última exibição da obra no Theatro Municipal. Os ingressos variam de R$18,00 a R$70,00 e o T.M. se localiza na Praça Floriano, sem número, no Centro.

Personagens - Parte I

Gostaria de apresentar aos frequentadores do blog A Noticia no Divã, a primeira parte dos 15 personagens dos quadrinhos do Dogcão e sua turma, criados pelo jornalista, publicitário, quadrinista, escritor, bobo, poeta, polêmico, irresponsável, técnico de eletrônica e desenhista, Rodrigo Shampoo. São personagens que traduzem o quão idiota pode ser a mente de um ser humano. Com um humor bobo, palhaço, sarcástico, irônico e sem graça, a turma do Dogcão fica honrada de participar deste blog a convite de Carlos Alberto Pinho. Será que ele estava bem ao fazer o convite? Há controvérsias!

Dogcão

Ele é o personagem principal dos quadrinhos. Traz sempre, na ponta da língua, uma resposta sarcástica, irônica ou idiota para todas as perguntas. O Dogcão é um cachorro atolado, impulsivo, inconsequente e muito burro, mesmo sendo um cão que saiba falar. Sempre faz coisas estúpidas e desnecessárias, como odiar o Peticuloso, um passarinho amarelo que só quer fazer amigos. A personalidade do Dogcão traz traços inspirados em mim mesmo e em personagens conhecidos como o Garfield, Chaves, Quico e Chapolin.
Ele foi criado quando eu tinha somente 10 anos de idade, na escola CEEB - Nosso Lar, no Lins. Foi o primeiro personagem da turma e, mais tarde vieram outros. A turma só completou com a chegada do Ôbódi em 2010.

Super Dogcão

É a dupla personalidade secreta do Dogcão. Mesmo quando tenta ajudar só faz merda. É um cão que sabe voar e possui uma força descomunal, mas é muito burro e por isso vive fazendo besteiras.

Não me lembro exatamente a data em que este personagem nasceu, mas foi logo depois do Dogcão. Eu não usava este personagem por ser mais complicado para desenhar, ele só se juntou à turma no ano de 2009, mesmo sendo um dos mais antigos.

Ôbódi

É um bode comedor compulsivo. A todo o momento este animal sente fome e come o que estiver pela frente. Este personagem é um dos principais personagem, quase sempre é protagonista nas tiras.
Sua criação recente foi inspirada em um grande amigo meu, Leandro Meireles (conhecido como Bebê). A cada 10 frases falada pelo Bebê, 11 são “To com fome!”

Maspírio

Maspírio é uma cobra peçonhenta discreta, um personagem que nunca foge da normalidade, exceto quando tem um desnecessário ataque de histeria. Ele sonha com o dia que deixará de ser confundido com uma minhoca.

Foi criado em 2009 para completar o grupo de personagens que fariam parte da turma do Dogcão. Sua personalidade não foi inspirada em ninguém, simplesmente foi criado.

Leopoldo Cururu

O sapo é o melhor amigo do Maspírio (cobra). Ele não lava o pé, não lava porque não quer, além disso, ele tem hemorróidas, mas esconde este segredo de todos. O Leopoldo Cururu não é um personagem muito ativo nos quadrinhos, mas normalmente aparece com o amigo Maspírio.

Leopoldo Cururu foi criado há muito tempo, antes mesmo do Peticuloso (canário), Godofredo (ET) e Orlock (coruja), mas ele fez parte de um outro desenho, do qual somente a cara dele foi aproveitada para compor o personagem. Ele só entrou na turma do Dogcão em 2009, antes disso ele era um desenho qualquer jogado na pasta.

Orlock

Orlock é uma coruja de poucas palavras. Este personagem odeia algo simplesmente pelo fato de existir. Orlock é um personagem insensível, sanguinário e assassino. Nem mesmo o Diabo Beu é páreo para esta cruel coruja.

Foi escolhida uma coruja por dois motivos: o primeiro por ser um animal sem expressão e muito eficaz para pegar a sua presa, além de ser o símbolo da sabedoria, por isso sempre se sai bem nos quadrinhos. O segundo motivo foi por que desde pequeno eu convivo com a coleção de corujas da minha tia Lu. Eram corujas de metal, de plástico, de barro, de vidro, etc. e isto fica na mente de uma criança.

Orlock foi criado em 2000, junto com o Godofredo (ET) e o Peticuloso (canário), sendo um dos personagens mais antigos da turma. O nome e a personalidade dele foi inspirada em um gato que eu tive, que possuía um cotoco de rabo torto e trazia pedaços de ratos para dividir com a família. Normalmente deixava os ratos na varanda ou nos fundos, em frente à porta. Era muita crueldade com a minha mãe.

Oel Cogu

Este é definitivamente o mais idiota dos personagens do Dogcão e Sua Turma. Por ser um fungo, ele é desprovido de cérebro, por isso só fala besteiras sem sentido em horas impróprias.

A inspiração deste personagem é segredo, pois prometi à pessoa que não contaria a ninguém que ele (a) era o (a) responsável pela criação de uma criatura tão imbecil. Oel Cogu também surgiu em 2009 para completar o grupo dos quadrinhos.

QUANTO VALE UM BLOG? PERGUNTE AO MINISTÉRIO DA CULTURA

 Maria Bethânia

Por Carlos Pinho. . .

Na última semana, a imprensa repercutiu a notícia de que o Ministério da Cultura (MinC) aprovara um patrocínio de 1,3 milhão para que a cantora Maria Bethânia pudesse criar um blog. A repercussão popular não foi a das melhores.

Como o nosso compromisso é com a informação, eis o que foi apurado: a cantora Maria Bethânia foi contemplada pela Lei Rouanet de incentivo à Cultura para a criação de um blog que se chamaria “O Mundo Precisa de Poesia”. Da quantia autorizada pelo Governo, Bethânia receberá algo em torno de 600 mil reais, referentes à direção artística, pesquisa e seleção dos textos.

O valor seria captado junto à iniciativa privada. As empresas que, porventura, estivessem dispostas a “comprar a idéia”, teriam em contrapartida os devidos descontos no Imposto de Renda.

Segundo matéria do Estadão, publicada no último sábado(dia 19), o valor pedido teria sido de R$ 1.798.600 e foi reduzido a R$ 1.356.858 pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic).

Para a Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, o assunto tomou uma proporção desnecessária:

"Não tem nada [de mais]. É uma polêmica que foi criada não sei por quê. Foi inteiramente dentro das regras. Ela participou, [o projeto] foi julgado por uma comissão da sociedade civil, com alguns integrantes do governo, e foi aprovado".

Ademais, incentivou os interessados, mas com uma ressalva:

"Acho que todos têm que tentar [aprovar seus projetos]. Se vão captar, é outra coisa".

De acordo com uma informação divulgada no site da Revista Veja e reproduzida pelo blog do jornalista Ricardo Gama, o sobrinho da Ministra da Cultura, Lula Buarque, seria sócio da produtora responsável pela elaboração dos vídeos da cantora, a Conspiração Filmes.

Caros blogueiros. A possibilidade está aí. Criem os seus projetos, façam os seus orçamentos. E apresentem ao MinC. Basta sabermos se o que vale para a aprovação é a qualidade do material ou os interesses obscuros dos corredores palacianos.

Amigo Leitor, dê a sua opinião e contribua para que esse espaço seja um campo de debate!

Aqui, você faz, pode e tem Voz !