segunda-feira, 25 de junho de 2012

Rio+20 adia decisões para a Rio+100


QUEM VAI VENCER ESSE JOGO?

Por Carlos Pinho. 

A Rio+20 terminou com um consenso: de que o que menos ocorreu foi consenso entre os líderes mundiais. Poucos acordos fechados e muito disse-me-disse. Cada vez mais fica claro de que a grande agente transformadora nesse processo é a sociedade. Juntar um bando de tecnocratas tem tido pouco efeito prático. Cada um olha apenas para o seu lado, priorizando os aspectos econômicos e políticos de ganhos a curto prazo.

O documento “final” do evento parece uma colcha cheia de remendos. No frigir dos ovos, como muitos já abordaram, o evento, realizado no Riocentro, foi decepcionante. Pareceu-me mais algo feito por um país emergente para tentar impressionar outras nações e fincar uma bandeira de protagonista no jogo político internacional.

No entanto, a Rio+20 teve a sua importância pelo que a norteou. Discussões, no seio da sociedade civil, entre pessoas de outros estados e paises, exposições, ações culturais e protestos. A Cúpula dos Povos, o protesto contra a mercantilização da vida e a exposição Humanidade 2012 foram alguns dos pontos altos nesses dias em que a presidenta Dilma tentava dialogar com as paredes.  







Para quem pôde acompanhar, pelo menos, uma das ações desse período, fica o germe da conscientização. Ao visitar a Cúpula dos Povos e a Humanidade 2012, carregado de ceticismo, vi meu pessimismo mudar de humor ao ver a presença maciça de crianças e adolescentes que, curiosas, faziam várias perguntas. Não deixam de ser sementes de esperança num meio tão caótico.

 

Nossos políticos sempre empurram com a barriga seus compromissos para o futuro com promessas intermináveis. Transportar expectativas para as próximas gerações também  é uma prática constante. E inevitável. Mas não podemos nos limitar a isso. Pois as necessidades são imediatas. E não se trata de mero idealismo bucólico. Até porque a questão é bem profunda e crítica: a nossa sobrevivência.   


5 comentários:

  1. Os políticos precisam fazer a parte deles? claro que sim, mas a nossa parte é votar sabiamente. Se a gente sabe que determinado político já esteve por lá e nada fez, pra que a reeleição??? Votar num incompetente pra ele continuar recebendo um salário injusto, seria a mesma coisa que jogar dinheiro pela janela. A responsabilidade social começa aí. Entre tantas outras coisas...

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  2. Os catadores de material reciclavel vazem mais pela natureza do que esses politicos corruptos.

    da uma passada lá: www.conecteworld.tk

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  3. Acho que você falou tudo nesse texto, realmente os políticos empurram com a barriga e não são somente os brasileiros, a questão agora é no mundo e quem se importa direito?

    http://www.pequenosdeleites.com.br

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  4. As pessoas só irão acordar para o mal que estão fazendo ao nosso meio quando não tiver mais saída para reverter os danos...

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  5. curti,seguindo,retribui
    http://pinkbelezura.blogspot.com.br/

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