Séculos Indígenas no
Brasil: essa é a IV
edição da exposição Séculos Indígenas, parte de um projeto que começou em 1992
em Berlim. Projeto este que consiste em um registro fotográfico e audiovisual
sobre a realidade dos indígenas no Brasil, realizado entre o cineasta
Frank Coe e o líder indígena Álvaro Tukano. A exposição reúne objetos
indígenas, imagens, fotografias e, inclusive, ela se dá dentro de ocas
construídas para a exposição. Os indígenas reúnem arte e utilidade, natureza e
viver bem. A exposição combina uma linguagem moderna, como com o uso de vídeos
que podem ser vistos por um tablet, à cultura tradicional indígena e sua parte
documental faz parte do projeto que tem quase duas décadas de atividade. Vale
muito à pena conferir a exposição, a qual não é muito grande, porém bastante
rica. Quando se vai na exposição não é facilmente perceptível, mas é
interessante saber que ela está montada na forma de uma cobra, formada por
palha, bambu, troncos e argila que, em conjunto com a formação de ocas e etc,
cria um ambiente que tenta remeter a uma aldeia indígena. A exposição reúne também depoimentos inéditos
de pessoas que se tornaram referências indigenistas, como Darcy Ribeiro. A exposição se iniciou dia 1 de junho e vai até o dia 30 deste
mesmo mês.
Milton Dacosta, a
construção da forma:
Milton Rodrigues Dacosta nasceu em Niterói em outubro de 1915 e faleceu na
cidade do Rio de Janeiro em setembro de 1988. Milton Dacosta foi um pintor,
desenhista e ilustrador brasileiro. Pintou figuras humanas geometrizadas sob
influência do cubismo, aderiu ao abstracionismo geométrico e teve influências
também do concretismo e do neoconcretismo. A exposição que a Caixa Cultural dá
a todos a oportunidade de ver reúne 45 obras do artista, tanto de coleções
públicas e particulares quanto do acervo familiar. A exposição reúne obras de
seu primeiro período, o qual se desenvolveu sob influência do impressionismo, do período com influência do cubismo e do período
construtivista – este último, por sinal, é aquele no qual o artista produziu aquelas que são consideradas as
mais importantes obras de sua carreira. Segundo a curadora Denise Mattar, a exposição
tem como objetivo traçar o percurso poético do artista. A exposição se iniciou
em 15 de maio e vai até primeiro de julho.
A Caixa Cultural Rio de Janeiro se encontra na Avenida
Almirante Barroso, 25 (esquina com a Avenida Rio Branco), no Centro e funciona
todos os dias, exceto às segundas-feiras, das 10h às 21h.
hum gostei desse post! Vou conferir a segunda exposição.
ResponderExcluirOlá, boa noite!
ResponderExcluirTenho um livro com diversas pinturas de artistas nacionais e internacionais, mas não tenho o Nome e Tamanho real dessas telas somente o nome do pintor.
Uma me chamou a atenção foi a do Milton da Costa com uma menina andando de bicicleta sem as mãos e com borboletas ao fundo a primeira gravura lembra um pouco a que tenho no livro.
Vocês saberiam o nome dessa tela e o tamanho real dela?
Obrigado,
Ricardo.