Inaugurada no dia 24 de maio, a
exposição “ELLES: Mulheres artistas na coleção do Centro Pompidou” segue até o
dia 14 de julho, no CCBB-RJ, mostrando ao público diversas obras de mulheres
artistas muitas vezes esquecidas ou ignoradas e, em alguns casos, comumente associadas
aos nomes de seus maridos e familiares. Vídeos, fotografias, pinturas, desenhos,
instalações e esculturas de 65 artistas mulheres dos séculos XX e XXI – arte moderna
e contemporânea – mostram que elas são muito mais que pessoas do sexo feminino:
são artistas grandiosas que se utilizaram do mecanismo da arte para questionar
e romper estereótipos, deixar claro que o meio artístico não cabe só aos homens
e que nele não há fronteiras para se expressar sentimentos, dúvidas e o que
mais se quiser.
O Centro Georges Pompidou/Musée
National d’Art Moderne é um dos museus mais importantes da França, localizado
em Paris, o qual abriga uma das maiores coleções de arte moderna e contemporânea
da Europa. Em 2009 o Centro Pompidou apresentou uma exposição surpreendente cujo
objetivo foi contar um pouco da arte destes períodos apenas sob o ponto de
vista das mulheres. O acervo apresentado em tal mostra foi refinado para vir ao
Brasil.
Perpassando movimentos artísticos
como o cubismo, abstracionismo, dadaísmo, surrealismo, arte conceitual,
minimalismo, dentre outros, a exposição é muito rica e ocupa os primeiro e
segundo andares do prédio do CCBB-RJ. Alguns dos grandes nomes são a mexicana
Frida Kahlo, Sonia Delaunay (esposa de Robert Delaunay), Louise Bourgeois,
Valérie Belin e a fotógrafa Nan Goldin. O Brasil é representado por nomes como
Lygia Clark e Lygia Pape.
É importante lembrar que há uma
seção não recomendada aos menores de 14 anos e outra não recomendada aos
menores de 18 – esta, por sinal, talvez seja a seção mais política de todas,
denominada “Pânico Genital”. Evidentemente, a sexualidade é um dos temas
presentes em toda a exposição, assim como os estereótipos da vida doméstica, da
obrigação de beleza e da mulher como objeto sexual.
Alguns destaques, dentre muitos outros, são “O Quarto Azul”, de Suzanne Valadon; “Praça da Concordia”, de Alice Halicka; “A Máquina Óptica” e “Egito”, de Maria Helena Vieira da Silva; “Poesia de palavras, poesia de cores”, de Sonia Delaunay; “Reflexões de uma Cascata I”, de Louise Nevelson; “Ttéia 1,A”, de Lygia Pape; “Eu quero sair daqui”, de Birgit Jürgenssen; “Retrato de Família”, de Dorothea Tanning; e o vídeo “Batimento do coração”, de Nan Goldin, em que são mostradas uma série de fotografias da intimidade de casais amigos de Nan.
Que bacana essa exposição pena que estou tão longe acho o máximo ver toda essa arte ao vivo.
ResponderExcluirEu não gostei mt não só gostei do quadro retrato de família.
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