segunda-feira, 10 de junho de 2013

ELLES: Mulheres artistas na coleção do Centro Pompidou


        Inaugurada no dia 24 de maio, a exposição “ELLES: Mulheres artistas na coleção do Centro Pompidou” segue até o dia 14 de julho, no CCBB-RJ, mostrando ao público diversas obras de mulheres artistas muitas vezes esquecidas ou ignoradas e, em alguns casos, comumente associadas aos nomes de seus maridos e familiares. Vídeos, fotografias, pinturas, desenhos, instalações e esculturas de 65 artistas mulheres dos séculos XX e XXI – arte moderna e contemporânea – mostram que elas são muito mais que pessoas do sexo feminino: são artistas grandiosas que se utilizaram do mecanismo da arte para questionar e romper estereótipos, deixar claro que o meio artístico não cabe só aos homens e que nele não há fronteiras para se expressar sentimentos, dúvidas e o que mais se quiser.
            O Centro Georges Pompidou/Musée National d’Art Moderne é um dos museus mais importantes da França, localizado em Paris, o qual abriga uma das maiores coleções de arte moderna e contemporânea da Europa. Em 2009 o Centro Pompidou apresentou uma exposição surpreendente cujo objetivo foi contar um pouco da arte destes períodos apenas sob o ponto de vista das mulheres. O acervo apresentado em tal mostra foi refinado para vir ao Brasil.
            Perpassando movimentos artísticos como o cubismo, abstracionismo, dadaísmo, surrealismo, arte conceitual, minimalismo, dentre outros, a exposição é muito rica e ocupa os primeiro e segundo andares do prédio do CCBB-RJ. Alguns dos grandes nomes são a mexicana Frida Kahlo, Sonia Delaunay (esposa de Robert Delaunay), Louise Bourgeois, Valérie Belin e a fotógrafa Nan Goldin. O Brasil é representado por nomes como Lygia Clark e Lygia Pape.
            É importante lembrar que há uma seção não recomendada aos menores de 14 anos e outra não recomendada aos menores de 18 – esta, por sinal, talvez seja a seção mais política de todas, denominada “Pânico Genital”. Evidentemente, a sexualidade é um dos temas presentes em toda a exposição, assim como os estereótipos da vida doméstica, da obrigação de beleza e da mulher como objeto sexual.
     Alguns destaques, dentre muitos outros, são “O Quarto Azul”, de Suzanne Valadon; “Praça da Concordia”, de Alice Halicka; “A Máquina Óptica” e “Egito”, de Maria Helena Vieira da Silva; “Poesia de palavras, poesia de cores”, de Sonia Delaunay; “Reflexões de uma Cascata I”, de Louise Nevelson; “Ttéia 1,A”, de Lygia Pape; “Eu quero sair daqui”, de Birgit Jürgenssen; “Retrato de Família”, de Dorothea Tanning; e o vídeo “Batimento do coração”, de Nan Goldin, em que são mostradas uma série de fotografias da intimidade de casais amigos de Nan.

       


           




2 comentários:

  1. Que bacana essa exposição pena que estou tão longe acho o máximo ver toda essa arte ao vivo.

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  2. Eu não gostei mt não só gostei do quadro retrato de família.

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