Não quero regra.
Quero liberdade.
Quero tudo que agrega.
Quero a diversidade.
Não quero o que classifica.
Nem o que me limita.
Quero tudo aquilo que unifica.
E que ao máximo me permita.
Se existem limites, estão em nós mesmos.
Não em regras impostas sem questionamento.
Há possibilidades, basta abrirmos os olhos para as vermos.
E apreendermos o que nos é oferecido em cada momento.
Não quero as regras da monogamia.
Quero beijar a boca que eu desejar.
Tampouco quero as regras da poligamia.
Apenas não quero regras para amar.
Quero o que melhor me convir em cada situação.
Hoje sou de um jeito, amanhã já mudei.
A razão, acompanhando ou não o coração,
Importa-me mais sentir que pus alma em tudo que vivenciei.
Não quero as regras do dinheiro.
Quero a carteira no bolso
E o bom senso no corpo inteiro.
E, na privada, o que me for insosso.
Não quero as regras da menina comportada.
O que eu quero varia e dane-se quem não concorda.
Não sou marionete nem boneca empalhada.
A liberdade e a paixão é que me dão corda.
Não vou matar ou trair confiança.
Porque não quero suas consequências.
É com a vida que faço aliança.
Sigo o aprendizado das minhas vivências.
Não me imponha enunciados prescritivos.
Não quero regras mesquinhas e autoritárias.
Os limiares de minha vida são só por mim definidos.
Às vezes podem ser bem-vindas até atitudes contrárias.
"Mas sou minha, só minha e não de quem quiser..." (1° de julho, Legião Urbana)
UAU. AMEI!!!
ResponderExcluirBeijo,
www.estanteseletiva.com
Poesia pura, clara, nua contundente. O resto é o resto!
ResponderExcluirWagner.