Episódio de hoje:
Tia Ciata
Tia Ciata
Para detalhar um pouco mais sobre o surgimento do samba como um ritmo
próprio, é necessário citar talvez a figura mais importante deste “nascimento”:
a casa da Tia Ciata.
Frequentada por Donga, Pixinguinha, João da Baiana, Sinhô, Heitor dos
Prazeres, Hilário Jovino, Catulo da Paixão Cearense, entre tantos outros, a
casa da mãe-de-santo baiana, Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, situada
na Praça Onze, foi de suma importância para o surgimento do samba. Foi neste
endereço que ocorriam inúmeros saraus, nos quais diversos ritmos musicais de
todas as partes do país se juntavam. A união destes ritmos daria vida ao gênero
musical que mais tarde se tornaria símbolo da cultura brasileira.
Donga, Pixinguinha e João da Baiana
Nas reuniões nas casas das tias baianas, os ritmos brasileiros como
maxixe, modinha, cateretê, choro, lundu, jongo e marcha, se juntariam aos
cânticos e batucadas do candomblé para dar origem ao samba – que era uma palavra
já conhecida para definir uma reunião musical ou para identificar um tipo de
música e dança dos negros. Mas este “samba” ganhou um ritmo próprio,
característico, que o destacou de outros gêneros brasileiros.
Em novembro de 1916, o cantor Baiano, o mesmo que gravou o primeiro disco
nacional em 1902, gravou o samba Pelo
telefone[1], de
Donga e Mauro de Almeida. Somente a partir da gravação deste samba, que se deu
início a uma série de gravações de outras músicas denominadas como samba.
[1] O samba Pelo Telefone possui diversas versões,
pois muitos compositores exigiram a autoria desta música. Antes da gravação
desta música, houve outras gravações de samba, mas foram registradas como outro
ritmo.
Veja o epsódio 1 em Os primeiros passos do Samba
Tia Ciata
Para detalhar um pouco mais sobre o surgimento do samba como um ritmo
próprio, é necessário citar talvez a figura mais importante deste “nascimento”:
a casa da Tia Ciata.
Frequentada por Donga, Pixinguinha, João da Baiana, Sinhô, Heitor dos
Prazeres, Hilário Jovino, Catulo da Paixão Cearense, entre tantos outros, a
casa da mãe-de-santo baiana, Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, situada
na Praça Onze, foi de suma importância para o surgimento do samba. Foi neste
endereço que ocorriam inúmeros saraus, nos quais diversos ritmos musicais de
todas as partes do país se juntavam. A união destes ritmos daria vida ao gênero
musical que mais tarde se tornaria símbolo da cultura brasileira.
Donga, Pixinguinha e João da Baiana
Nas reuniões nas casas das tias baianas, os ritmos brasileiros como
maxixe, modinha, cateretê, choro, lundu, jongo e marcha, se juntariam aos
cânticos e batucadas do candomblé para dar origem ao samba – que era uma palavra
já conhecida para definir uma reunião musical ou para identificar um tipo de
música e dança dos negros. Mas este “samba” ganhou um ritmo próprio,
característico, que o destacou de outros gêneros brasileiros.
Em novembro de 1916, o cantor Baiano, o mesmo que gravou o primeiro disco
nacional em 1902, gravou o samba Pelo
telefone[1], de
Donga e Mauro de Almeida. Somente a partir da gravação deste samba, que se deu
início a uma série de gravações de outras músicas denominadas como samba.
[1] O samba Pelo Telefone possui diversas versões,
pois muitos compositores exigiram a autoria desta música. Antes da gravação
desta música, houve outras gravações de samba, mas foram registradas como outro
ritmo.
Veja o epsódio 1 em Os primeiros passos do Samba
Nenhum comentário:
Postar um comentário