Exposição Impressionista
Ontem em pleno temporal saí de casa para assistir a Exposição Impressionista do CCBB. Eu tenho pavor de sair quando está caindo um aguaceiro, mas como estava chegando ao fim dessa mostra internacional (Museu D'Osay da França emprestou as pinturas originais), e estava saindo nos jornais que estava mega lotado, resolvi não deixar para ultima hora porque a situação só pioraria. Então com chuva ou sem chuva eu estava obstinada a ir, mas mesmo assim morri de medo de ficar presa na enchente como da ultima vez.

Descobri que tenho cara de gringa, porque elas acharam que eu parecia francesa, e meu tio sempre disse que eu parecia holandesa. O papo ia bom quando de repente o moço chamou 30 pessoas para entrar na exposição. A Gabi foi primeiro e nós ainda tivemos que esperar um tempão para liberarem a fila da prioridade e depois permitirem que a nossa fila entrasse de novo. Haja paciência! Quase pedi pela milionésima vez que a Gleice contasse a história da vida dela, porque já aconteceu muuuuita coisa com ela, e daria pra nos distrair bem.
Quando enfim chegou nossa vez, Gleice se enfureceu com as pessoas que estavam furando a fila dos armários porque ela estava de mochila e não poderia entrar com ela. Ainda bem que Gleice não é barraqueira kkkk. Entramos juntas com a Gabi que tinha ficado nos esperando apesar de ter a ficha. de entrada Infelizmente não podíamos fotografar a exposição, mas tudo estava muito lindo lá dentro. Vimos um vídeo sobre a História do Museu D'Orsay e aprendemos que paredes em tons vibrantes valorizam as pinturas, além de detalhes da construção e reforma desse museu que nos emprestou uma coleção tão importante das obras de arte francesas.
Não sei se consigo eleger um quadro favorito dessa exposição. Tinha tantos artistas que eu gosto como o Van Gogh, Monet, Renoir, Gaugin, Degas e outros que já tinha ouvido falar como: Toulouse- Lautrec e Camille Pissarro. Gabi ficou emocionada quando viu as pinturas do Monet porque um dos primeiros livros que ela leu foi sobre ele, e ela adorava esse livro. Emocionada não fiquei não, mas ver uma pintura bonita, é um prazer diferente. Eu gosto de algumas pinturas cinzentas porque me trazem melancolia, mas nem todas são tão bacanas. Tinha uma lá que parecia ter sido pintada de dentro de um ônibus que tinha as janelas escurecidas de sujeira. Não gostei muito do tom, mas até que o que estava representado era legal. Nessa exposição, o que se destacou foram os quadros coloridos. Tinha um que parecia ser pintado no nascer do sol de tão rosado que era, e outro que iluminava o ambiente, de tão brilhoso que era. Desse ultimo ganhei um marcador de livros, nele estavam representados duas meninas tocando piano.
Mas foi um dia legal. É engraçado né? Às vezes chamamos poucas pessoas para sair e o dia fica maravilhoso, e em outras poucas pessoas deixam um clima de solidão. Acho que nunca vou esquecer desse dia que a coragem me fez enfrentar a chuva e sair de casa, principalmente porque não foi qualquer chuvinha. Em casa quando liguei no jornal, descobri que houve muitos deslizamentos nos morros e muita gente ficou ferida. É uma pena que algo tão bonito como a chuva possa fazer tantos estragos na vida de alguém...
E esta foi sua repórter Alê Lemos em mais uma exposição de arte do Rio de Janeiro. Isso é tudo pessoal!
PS: As fotos daqui foram tiradas do Google, mas estavam na exposição.
PS: As fotos daqui foram tiradas do Google, mas estavam na exposição.
PS 2: A exposição vai até esse domingo dia 13. Vá cedo (tipo 9 da manhã) porque 11 horas a fila já dobra o quarteirão.
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