quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ficou difícil, mas não impossível. Ainda. . .


Foto: Iván Franco / EFE

Por Carlos Pinho. . . 

Jogando diante da pressão da torcida uruguaia, o Fluminense perdeu para o Nacional pelo placar de 2 a 0. A equipe comandada pelo técnico Enderson Moreira começou bem, mantendo a posse de bola e criando uma grande oportunidade com o meia Souza, defendida pelo arqueiro Muñoz, causando até a insatisfação da torcida adversária com a atuação de sua equipe. Entretanto, essas chances não se concretizaram nos gols que a equipe tanto precisava para alcançar a vitória. E como já dizia Muricy Ramalho: “a bola pune”. Além do mais, quem não faz, leva.

E foi o que aconteceu. Aos 5 minutos da etapa final, o atacante Garcia, em posição irregular, aproveita-se da indecisão do goleiro Ricardo Berna e de Edinho para cabecear e abrir o placar. Após o gol sofrido, o tricolor saiu dos trilhos e o Nacional passou a controlar as ações. Errando muito, não demorou muito até que os uruguaios aumentassem a vantagem. Aos 21, Garcia, novamente, mas agora em posição legal, recebeu bola de Gallardo e tocou na saída de Berna. E quase foi uma goleada, se não fosse as chances perdidas e a presença providencial de Gum, que tirou um chute de Garcia em cima da linha.

Agora, só um milagre salva a equipe das Laranjeiras, que precisa vencer o seu último compromisso na primeira fase, contra o Argentino Jrs, em pleno estádio Diego Armando Maradona. Como se não bastasse, tem que torcer por uma combinação de resultados para alcançar a classificação para a próxima fase da Libertadores. Essa combinação viria de uma vitória do América-Mex sobre o Nacional, em Montevidéu.

A torcida começa a desfraldar as faixas de “Eu Acredito”.


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