quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Arquiteturas de papel inspiradas em Escher

A artista plástica Ingrid Siliaku estudou o trabalho do arquiteto e professor japonês Masahiro Chatani criador da arte das arquiteturas de papel e encontrou nessa forma de arte um meio de se expressar. Costuma-se encontrar pequenos exemplos de arquiteturas de papel em livros infantis, formando imagens que saltam para fora do livro quando suas páginas são abertas. Ingrid prova como essa interessante forma de utilização do papel não é só para crianças, mas sim para todos, de todas as idades, pois é arte. Inspirada no artista gráfico M. C. Escher, holandês assim como ela, Ingrid cria obras baseadas em ilusões de ótica.
Utilizando-se de contrastes entre o preto e o branco, o claro e o escuro e de elementos arquitetônicos, suas obram se aproximam muito de Escher, uma vez que esses elementos também foram muito utilizados por ele. Mas as obras de Ingrid são volumétricas, quase sempre inspiradas em grandes cidades e em elementos presentes nelas. Muitas vezes simétricas, suas obram parecem literalmente retiradas de diversas obras de Escher, como se fosse possível encostar na obra dele e materializar o que nela está representado.

É possível se lembrar da época de criança, se por acaso o leitor já tiver brincado quando pequeno de dobrar uma folha de papel em diversas partes e ir recortando com a tesoura, depois desdobrar a folha inteira e ver como ficou. É por esse caminho que foram feitas essas esculturas de fazer babar qualquer adulto. São verdadeiras obras artísticas tridimensionais. Admire-as, pois elas merecem!






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