sábado, 21 de janeiro de 2012

Direto ao Ponto

Chega de tantas metáforas e eufemismos
Vamos direto ao ponto. Se eu te quero e você me quer
Por que ainda não nos despimos?
Na nudez não há máscara que disfarce quem se é.

Chega de tantas palavras e de tanta enrolação
A poesia é linda, mas o ato é mais gostoso.
Portanto andemos logo, aprecie-me sem moderação.
Morda-me, coma-me, devore-me num ato luxurioso.

Quero mordidas, lambidas, chupões e puxadas de cabelo.
Quero arrepios, provocações, arranhões e uns tapas.
Linguagem corporal. Um corpo, mil sinais. Aprenda a lê-lo.
E navegue sem medo, sem bússola, sem mapas.

E este poema pequeno assim ficará
porque estou muito ocupada "indo direto ao ponto".
Meus momentos de pecado, como são, depois você saberá.
Qualquer dia desses eu conto.

Um comentário:

  1. Passo numero 1: cuspir no próprio dedo, passo numero dois encostar na sua pele, passo numero tres: ouvir o tchiiii rss ou seja vc ta fervendo mulé kkkk. Muito bom seu poema parabéns!

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