Por Carlos Pinho . . .
Semana que diziam ser decisiva em Brasília. Na última quarta-feira, o Congresso aprovou o reajuste do salário mínimo para 545 reais, como desejava o governo. Os parlamentares tinham três opções, defendidas pelas diversas frentes políticas que você, caro leitor, ajudou a colocar lá: além dos 545 reais, “cavada” pela bancada do PT e afiliados, haviam os 560 reais, da parte “cismada” do PMDB e os 600 reais, bandeira levantada aos quatro ventos pela oposição, liderada pelo PSDB, desde a campanha de Serra em 2010. As lideranças sindicais já declaravam ver com bons olhos um valor a partir de 580 reais.
Obviamente que, independente do resultado, a presidente Dilma Rousseff pode vetar ou não a decisão, voltando para a discussão no Congresso. É notório também que essa decisão e toda essa discussão acalorada em torno do salário mínimo está muito além da tão somente busca do bem estar do brasileiro. Entretanto, ainda assim o debate é importante, pois trata-se de algo que vai de encontro aos nossos interesses. Mas a lógica que move as pretensões da nossa classe política é atípica e disforme. E a pura procura do que seja melhor para a população, como representantes do povo, está longe de ser uma prioridade, a não ser que renda frutos ilícitos ou imorais aos próprios.
O PMDB, por exemplo, após cair a ficha e descobrir que não teria uma participação tão ativa no governo como esperava, passou a bater o pé contra o reajuste anunciado por Guido Mantega e sua trupe.
No entanto, o jogo do poder é feito a partir de debates, diálogos, choques de interesses. Temos que acompanhar o andamento, pois é muito relevante. E protestar, demonstrar a nossa insatisfação, no caso de uma decisão que não seja do agrado popular.
Aguardando os próximos capítulos . . .
Ouvi dizendo no rádio, hoje, que foi confirmado o salário mínimo de 545 reais. É isso mesmo?
ResponderExcluirAinda vai passar pelo Senado. Tudo indica que seja aprovado lá. Ocorrendo, chegará ao executivo e a presidente vai aprovar.
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