Obra de Sonia Madruga
Por Carlos Pinho
Dos braços de um povo
Do peito de uma gente
Constroem-se a ilusão, o belo, o novo
Faz-se possível o que estava em mente
O esforço vencido pelo fogo de instantes
A tristeza se alastra, lambendo a esperança
O mais forte se desfaz feito criança
A quarta de cinzas chegou antes
O grito calado
O choro incontido
O olhar marejado
O coração ferido
Mas como foi dito
Não há de se fraquejar
Pois o Samba agoniza, porém sobrevive
E, apesar dos revides, o show precisa continuar
Bonito e bem escrito! É assim que eu gosto.
ResponderExcluirFicou mt bem retratado a realidade vivida por eles. Gostei mt.
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