quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vasco da Gama na final e todo prosa


Por Carlos Pinho

O Vasco se fez valer da vantagem de ter a melhor equipe, maior do que qualquer benefício de regulamento, e garantiu a sua vaga na final da Copa do Brasil. Com o gol contra Revson, do Avaí, e uma “pintura” do meia Diego Souza, o Gigante da Colina despachou qualquer possibilidade de zebra catarinense na corrida pelo título nacional, considerado o caminho mais curto para a Libertadores.
 
Talvez, essa partida tenha sido a melhor atuação do cruzmaltino, em 2011, até o momento. Diego Souza, tão contestado por conta de suas exibições anteriores, foi o nome do jogo. Chamou a responsabilidade pra si e conduziu o time rumo à classificação.


Felipe, com a experiência e astúcia que só os grandes craques possuem, deu as cartas no meio de campo. Com uma elegância no tratar a bola, até os mais brucutus pediam permissão para, sem sucesso, marcar a sua premonitória perna esquerda.

Dedé, o que dizer sobre Dedé? Incansável, magistral, tem a saída certa para o momento “aparentemente” mais assustador. “Aparentemente”, pois nada amedronta esse defensor, um ser onipresente entre as quatro linhas.

Eder Luís, caboclo arisco, moleque endiabrado. Mais rápido que notícia ruim, faz do latifúndio um kitnet e do futuro distante, o presente glorioso.

Prass, soberano em sua meta de frustrar a meta do adversário, salta destemido, além do que pode chegar. Quando se joga com alma por razões que a própria razão desconhece, corpo embriaga os seus próprios limites e desafia a lógica com exatidão.

Desde de 2003 sem levantar um título de primeira divisão, o lema em São Januário é “vencer”. Os torcedores já desacreditavam com tanto tempo passando em branco. Basta agora que os protagonistas do espetáculo sejam portadores de boas novas e escrevam as mais lindas páginas em preto e branco.

Um comentário:

  1. muito legal seu blog

    estou seguindo
    comenta e segue o meu:

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