Por Carlos Pinho
Quem para por mais de uma hora assistindo aos jogos dos rapazes de nossa seleção – que, infelizmente, não é mais nossa e sim da CBF – está perdendo um tempo precioso de vida. Um velho amigo me dizia: “quer ver espetáculo? Vá ao show da Madonna. Eu quero vencer e ser campeão”. Obviamente que todos querem ver seu time vencedor, mas, quando acompanhado de um belo futebol, melhor ainda. Belo futebol que as feras da NOSSA (agora sim) seleção feminina vêm mostrando em gramados alemãs. E, minina, essa seleção tá um arraso! (Ops, desculpe a exaltação)
Para quem não sabe, pois só vê a Globo, as meninas vão muito bem e obrigado na Copa do Mundo disputada na terra do chucrute. Marta e cia. alcançaram a classificação no último domingo com a vitória sobre a Noruega por 3 a 0 e joga neste momento (agorinha, agorinha mesmo) contra a Guiné Equatorial praticamente em ritmo de treino.
Guiné Equatorial que protagonizou uma cena das mais dantescas da história do esporte no último domingo. Enquanto se defendia do ataque australiano, a jogadora africana agarrou a bola dentro da sua área, passeou com a pelota por alguns instantes e nada da juíza marcar pênalti, para o desespero das lindas atletas oceâniacas (quem nasce na Oceania).
Voltando às seleções brasileiras, os “manos” do Mano precisam ver o que essas moças estão fazendo. Contra a “fortíssima” Chavezuela, digo, Venezuela, país do baseball e das estatizações inesperadas, foi um martírio. . . para o torcedor. Foi a prova de que nem sempre uma equipe que entra em campo com três atacantes é ofensiva. Rapazes, senão repetirem todas as jogadas feitas pelas “minas”, pelo menos tentem atuar com objetividade e com sandálias rasteiras, pois salto alto prejudica na hora de correr atrás da bola.
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