Por Carlos Pinho
Democracia , pra quem seria ?
Se o meu desejo é revelia
E o meu ranger se anestesia
Por ser tão pouco num todo
Oh , doce ilusão impregnada de lôdo
Emperrada na batalha do dia
Descompassada , um cego sem guia
Bebendo de um copo vazio , quem diria ?
No entanto , o povo clama pelo ontem
E a sua voz , contam aí , é a de deus
Quiçá , o que signifique aos ateus
Se não passamos de meros e pobres plebeus
E o problema da nação são os filhos seus
O homem é produto do meio ou invenção d'alguém ?
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