Oxalá quis fazer um samba
Inicialmente era só para animar o terreiro de bamba
Jogando água de cheiro
Eis que a festa ganhou proporção no mundo inteiro
Abrangendo qualquer religião.
O primeiro a entrar na roda foi Jesus Cristo
Só batendo na palma da mão
Ele dizia: "Com cavaquinho não me arrisco!"
Logo depois a galera foi chagando
Allan Kardec foi logo pegando o banjo
Nossa Senhora muito animada começou a cantar
Formando o vocal de apoio com Iemanjá
O ritmo estava ficando bom
E lá na Grécia Antiga
O Messias foi buscar o Poseidon
Que ficava no pandeiro
Naquele momento todos eram partideiros
Exu alcançou o Nirvana
Enquanto Ganesha usava um guia bacana
Shiva comandou o som no tantã
E o ronco da cuíca quem fazia era Iansã
São Sebastião arranhava o cavaquinho
Lúcifer apareceu meio tímido
Soprando o trompete bem baixinho
O samba estava na maior agitação
Adonai estava com o xequerê na mão
No meio da roda Vishnu tocava violão
Satanás e Jeová juntos gritavam:
"Aqui não existe preconceito não!"
Maomé cantava o hino de Umbanda
Até Belzebu requebrava como um bamba
Nadar fazia chorar a viola
E Deus já tinha um samba pronto na cachola
Oxum ficou no agogô
Ninguém tocava tamborim melhor do que Xangô
Minerva e Marte trouxeram de Roma uma folha de arruda
Sem parar de batucar estava o Buda
A galera gritava Alá, Aleluia, Amém e Saravá
Mesmo com o Sol chegando a folia não podia acabar
A roda de samba era uma verdadeira união
Virou uma só religião
E o que parecia impossível aconteceu
Quem comandava o surdo era um Ateu
E o maestro era São Judas Tadeu
Anúbis e Osíris vieram do Egito
Moisés e Oxóssi conduziam o agito
Acredite quem quiser
Afrodite estava sendo cantada por Noé
São Jorge fazia a feijoada
A galera já estava esfomeada
O samba estava apenas começando
O Zé Pilintra só ficava sambando
Ninguém sabia quem era Tirthankaras
Mas foi só ele pegar na flauta
Que houve uma salva de palmas
Zeus fazia barulho gritando Axé
Nesta altura até Brahma estava com samba no pé
Esta poesia não é uma ofensa a nenhuma religião
É apenas uma forma de expressão
Para o preconceito diga não
Valeu meu irmão
Inicialmente era só para animar o terreiro de bamba
Jogando água de cheiro
Eis que a festa ganhou proporção no mundo inteiro
Abrangendo qualquer religião.
O primeiro a entrar na roda foi Jesus Cristo
Só batendo na palma da mão
Ele dizia: "Com cavaquinho não me arrisco!"
Logo depois a galera foi chagando
Allan Kardec foi logo pegando o banjo
Nossa Senhora muito animada começou a cantar
Formando o vocal de apoio com Iemanjá
O ritmo estava ficando bom
E lá na Grécia Antiga
O Messias foi buscar o Poseidon
Que ficava no pandeiro
Naquele momento todos eram partideiros
Exu alcançou o Nirvana
Enquanto Ganesha usava um guia bacana
Shiva comandou o som no tantã
E o ronco da cuíca quem fazia era Iansã
São Sebastião arranhava o cavaquinho
Lúcifer apareceu meio tímido
Soprando o trompete bem baixinho
O samba estava na maior agitação
Adonai estava com o xequerê na mão
No meio da roda Vishnu tocava violão
Satanás e Jeová juntos gritavam:
"Aqui não existe preconceito não!"
Maomé cantava o hino de Umbanda
Até Belzebu requebrava como um bamba
Nadar fazia chorar a viola
E Deus já tinha um samba pronto na cachola
Oxum ficou no agogô
Ninguém tocava tamborim melhor do que Xangô
Minerva e Marte trouxeram de Roma uma folha de arruda
Sem parar de batucar estava o Buda
A galera gritava Alá, Aleluia, Amém e Saravá
Mesmo com o Sol chegando a folia não podia acabar
A roda de samba era uma verdadeira união
Virou uma só religião
E o que parecia impossível aconteceu
Quem comandava o surdo era um Ateu
E o maestro era São Judas Tadeu
Anúbis e Osíris vieram do Egito
Moisés e Oxóssi conduziam o agito
Acredite quem quiser
Afrodite estava sendo cantada por Noé
São Jorge fazia a feijoada
A galera já estava esfomeada
O samba estava apenas começando
O Zé Pilintra só ficava sambando
Ninguém sabia quem era Tirthankaras
Mas foi só ele pegar na flauta
Que houve uma salva de palmas
Zeus fazia barulho gritando Axé
Nesta altura até Brahma estava com samba no pé
Esta poesia não é uma ofensa a nenhuma religião
É apenas uma forma de expressão
Para o preconceito diga não
Valeu meu irmão
Por Rodrigo Shampoo
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