Por Carlos Pinho
Ontem, há nove anos, morria Tim Lopes. Repórter destemido, desafiava a própria sorte pela informação em polêmicas matérias que denunciavam o poder paralelo imposto pelo narcotráfico nos morros cariocas.
Em 2001, venceu o prêmio Esso por sua reportagem “O feirão das drogas”, exibida na Rede Globo de Televisão, onde trabalhava desde 1996. No entanto, em 2 junho de 2002, enquanto apurava uma denúncia sobre um baile funk da Vila Cruzeiro que promovia a exploração sexual infantil e a venda de drogas, foi descoberto pelos traficantes, que o mataram com requintes de crueldade.
A repercussão do caso foi enorme e Tim, postumamente, ganhou uma fama nunca imaginada em vida. O governo do Rio de Janeiro, pressionado pela imprensa e pela opinião pública, iniciou uma verdadeira caça ao seu assassino, Elias Maluco, bem como aos seus comparsas.
A partir daí, o repórter que tanto escondia a sua identidade e que via o seu nome, muitas vezes, passar despercebido pelos telespectadores nos noticiários, jamais sairia da memória do povo brasileiro.
caraca vc desenterrou hein?
ResponderExcluirEle foi covardemente assassinado.
ResponderExcluirTudo pela profissão, será que valeu a pena ele ter morrido pelo fato de tentar desvendar um crime?
Muito bom o tema.
http://marretada.zip.net/
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